transporte de cargas – TSNLOG/MSBCLOG

O gerenciamento de riscos engloba o desenvolvimento de estratégicas para mapear e prevenir riscos nas empresas de logística e visa garantir operações mais seguras e previsíveis

Qualquer atividade está sujeita a riscos na sua operação, e na logística não é diferente. Por isso, investir em um gerenciamento de riscos é essencial para manter as empresas em pleno funcionamento com previsão e mitigação dos prejuízos que possam acontecer.

Os riscos na logística são conhecidos e previsíveis, como estrutura viária discutível, gargalos e diversos outros problemas que podem colocar as operações em perigo e causar um forte impacto nos resultados financeiros. E é nesse cenário que o gerenciamento se faz imprescindível.

A evolução chegou na logística e o gerenciamento de riscos (GR) ampliou seu espectro de atuação e hoje faz mais que criar um plano, monitorar e rastrear as cargas, agora, com o implemento de novas tecnologias foi garantida maior eficiência com o fornecimento de informações valiosas para elevar as operações a um novo patamar.

Com um GR moderno, mais inteligente, online e com informações em tempo real, as empresas executam as etapas operacionais com maior segurança e agilidade, já que envolve diversas variáveis e objetivos que têm como principal função a de preservar a segurança da empresa como um todo.

A TSNLOG/MSBCLOG, empresa do Grupo Arsani/Soluções Logísticas, que há quase duas décadas é especialista no transporte multimodal, preparou esse artigo com as principais dúvidas sobre o gerenciamento de riscos na logística e como essa gestão pode impactar na eficiência das empresas. Confira:

O que faz o gerenciamento de riscos?

O risco está em tudo o que fazemos, até uma simples saída de casa envolve perigos, como de atropelamento ou de ter um carro atingido por outro veículo. Gerir esses riscos é vital e faz toda diferença.

No transporte de cargas o GR impacta diretamente na eficiência da empresa e na segurança, do motorista e da carga, elaborando um plano de ações estratégicas para mapear e prevenir riscos na transportadora a fim de oferecer mais saúde e segurança ao negócio.

O gerenciamento de riscos busca diminuir danos que vão desde a dificuldade de aquisição e recebimento de matérias-primas dos fornecedores, ao transporte de cargas e armazenamento, até a entrega dos produtos finalizados.

Basicamente o planejamento otimiza o desempenho da empresa, por meio de estratégias que mitiguem ao máximo a ocorrência de impactos negativos na atividades, ou seja, o GR identifica, avalia, monitora e minimiza os potenciais riscos que o processo logístico envolve, ao levar em conta desde o armazenamento até a entrega das cargas.

Quais são os maiores riscos na logística e como classificá-los?

Dentre os principais riscos que envolvem a logística, destacamos:

– Roubo de cargas – eventos que registraram um aumento de 8,33% nos primeiros seis meses do ano passado, comparados ao ano imediatamente anterior. Os roubos de carga subiram 32,27% e de caminhão 25,57%;

– Atraso nas entregas – pode acontecer por falhas da equipe e pode impactar negativamente na marca da empresa, refletindo em danos financeiros e reputacionais;

– Acidentes e imprevistos nas estradas – imprevistos no percurso atrasam as operações e colocam em risco cargas perecíveis, por exemplo, além de torná-las mais suscetíveis a roubos e furtos;

– Processos inadequados e equipamentos sem manutenção – processos com gargalos, softwares obsoletos, máquinas com defeito e frota sem manutenção, além de causarem prejuízos e atrasos, colocam a segurança dos colaboradores em risco;

– Extravios e avarias de mercadorias – o artigo 750, do Código Civil, determina que a responsabilidade do transportador inicia-se no momento em que ele recebe o produto e termina quando ele o entrega ao destinatário final. Isso quer dizer que qualquer ocorrência de extravio ou avarias implica no aumento de riscos;

– Multas, fraudes e penalidades – riscos importantes que podem causar dados financeiros e de reputação, como extravio, falsificação ou alteração de documentos fiscais, bem como o não recolhimento no prazo de tributos e contribuições sociais ou recebimento de vantagens indevidas sobre ambos;

– Transporte de cargas perigosas – Se realizado de forma inadequada oferece sérios riscos para a população e o meio ambiente. Se houver algum acidente, como o tombamento de uma carreta, pode causar o vazamento de substâncias inflamáveis, com possibilidade de explosões e incêndios;

– Comportamentos inadequados – imprudência do motorista, como velocidade incompatível com a via pode aumentar a probabilidade de acidentes, assim como a falta de atenção ao volante;

– Frotas sem manutenção – a manutenção preventiva é essencial para evitar problemas com os veículos ou equipamentos e é útil para identificar e corrigir antecipadamente qualquer risco antes que ele gere um defeito. É essencial para impedir problemas nas suas entregas devido à inatividade do veículo e ajuda a prevenir qualquer tipo de acidente que coloque em risco a vida do motorista e a segurança da carga.

Os riscos podem ser classificados de alta ou baixa probabilidade e podem ter um alto ou baixo impacto, dependendo da sua natureza. Os riscos podem colocar em risco a vida dos motoristas e afetar a imagem da empresa.

Qual o papel da tecnologia na eficiência do gerenciamento de riscos?

A tecnologia coloca as informações na palma da mão do motorista, ajuda transportadoras e embarcadores, e com ela o gerenciamento de riscos pode oferecer uma gama muito maior de soluções inovadoras.

Como exemplo temos o sistema de reconhecimento facial, uma das ferramentas tecnológicas utilizadas pelo GR. Esse sistema assegura a identificação do motorista evitando clonagem e falsificação de documentos na hora de pegar o frete.

A Internet das Coisas (IoT) também é uma excelente aliada do GR, uma vez que ajuda na conexão de dispositivos e na geração de dados úteis e confiáveis.

Os sistemas operacionais, como o TMS (Transportation Management System) impactam positivamente no GR, pois oferecem mapas digitalizados para identificar restrições e alternativas de percursos, reduzindo a distância total percorrida e garantindo o cumprimento dos prazos.

O GPS também ajuda no acompanhamento de caminhões, possibilitando o controle do tráfego, dos tempos de carga e descarga, das paradas do motorista, da temperatura do espaço de armazenamento, entre outras questões, tudo em tempo real, o que ajuda a evitar roubos e informar a localização das cargas desviadas.

O investimento em tecnologia significa conquistar o melhor custo/benefício para o gerenciamento de risco logístico.

Qual o impacto do gerenciamento de riscos na eficiência logística?

O GR na logística é um cuidado importante para aumentar sua eficiência na entrega de mercadorias. Quanto mais claras são as respostas aos principais riscos, menores são os impactos negativos e custos para a empresa.

Um gerenciamento de riscos impacta na eficiência logística uma vez que preserva a segurança dos trabalhadores ajuda na tomada de decisões mais assertivas, elimina o fator surpresa ao preparar a empresa para as intercorrências, traz maior estabilidade para o negócio, ao mesmo tempo que previne a empresa de prejuízos financeiros e melhora a sua imagem.

A TSNLOG/MSBCLOG, empresa do Grupo Arsani/Soluções Logísticas, mantém parceria com a BUONNY Gerenciadora de Riscos, e desenvolveu o PGR (Plano de Gerenciamento de Risco) com procedimentos e normas de segurança para o transporte e monitoramento que inclui um eficaz serviço de rastreamento da carga com tecnologia de ponta.

Modalidade responsável por 75% do escoamento de tudo o que se produz no País deve permanecer em alta neste ano, sem contar o otimismo da indústria de implementos rodoviários que em 2021, mesmo com a pandemia, ampliou suas vendas em 43,5%.

As projeções para o setor de transporte rodoviário de cargas para 2022 são otimistas e a tendência é que o crescimento se mantenha.

Nesse mesmo período do ano passado, de janeiro e abril, o setor registrou uma alta de aproximadamente 39% em relação a 2020, foi algo em torno de R$ 2,9 trilhões só em movimentação de cargas brasileiras. Enquanto que no ano anterior, no mesmo período, o valor chegou a R$2,1 trilhões, segundo dados do “Índice da Movimentação de Cargas do Brasil”, da AT&M que usou um banco de dados com mais de 25 mil empresas, entre transportadoras, operadores logísticos e embarcadores.

Grande parte desta movimentação se deu pelas vias rodoviárias do País, o que mantém o modal para o transporte de cargas em evidência, como indicado no Radar CNT do Transporte, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte. Na análise consta que o PIB do transporte cresceu 3,6% em volume de serviços no primeiro trimestre de 2021, crescimento constatado a partir de indicadores publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para 2022 o cenário continua promissor, e a indústria de implementos rodoviários corrobora essa tendência, uma vez que em 2021, em meio a pandemia, o setor ampliou suas vendas em 43,5% na comparação com o resultado de 2020.

Entende-se como implementos rodoviários equipamentos como reboques, semirreboques e carrocerias, ou seja, os componentes do caminhão responsáveis pela função específica do transporte de cargas. No Brasil há mais de cinquenta anos, o setor é um fabricante de bens de capital.

A movimentação de cargas nas malhas rodoviárias de um país é o que indica o seu momento econômico e as operações que têm estimulado negócios em todas as regiões do Brasil é o e-commerce, setor que de acordo com o relatório Ebit Nielsen, atingiu a marca de R$ 53,4 bilhões no primeiro semestre de 2021, batendo um recorde. Durante os outros seis meses o comércio eletrônico seguiu crescendo, especialmente se considerarmos que os meses finais de 2021 foram impulsionados pela Black Friday.

A TSNLOG/MSBCLOG, empresa do Grupo Arsani/Soluções Logísticas, que há quase duas décadas é especialista no transporte multimodal, preparou esse artigo com as principais dúvidas que cercam o transporte rodoviário de cargas. Acompanhe:

O que é o transporte rodoviário de cargas e como está o setor no Brasil?

É o deslocamento de cargas, para os mais diversos setores, por meio terrestre em vias, rodovias, estradas e ruas. Seu objetivo é escoar a produção de uma infinidade de indústrias e comércios.

A atividade se consolidou no Brasil com o processo de industrialização, principalmente por meio do setor automobilístico.

O transporte rodoviário de cargas é responsável por 75% do escoamento de tudo o que se produz no País, que é cortado por uma extensa malha rodoviária com 75,8 mil Km, sendo 10,4 mil Km não pavimentados.

O setor é tão forte que faz com que estejamos na liderança no ranking internacional das nações que utilizam o transporte rodoviário de cargas e passageiros. Aqui 58% do transporte acontece pelas rodovias, superando todos os demais países. No Canadá, por exemplo, apenas 8% do transporte é realizado dessa maneira, priorizando o setor ferroviário.

Quais os benefícios do transporte rodoviário de cargas?

São muitos os argumentos que tornam o modal uma excelente opção de transporte de cargas.

Além de oferecer maior facilidade na contratação, flexibilidade das rotas e a integração com outros tipos de transportes, como ferroviário ou hidroviário, proporciona maior rapidez e eficácia na entrega de mercadorias a curta distância.

A modalidade não implica em muitas exigências com embalagens – o que reduz os custos, e por ela é possível realizar a entrega do produto diretamente na casa de quem o comprou. O caminhão ainda chega até onde está a mercadoria, diferentemente de outros modais em que ela deve ir até o meio de transporte.

No modelo rodoviário também são diminuídos os riscos de avarias, uma vez que as cargas sofrem menos movimentações, mesmo quando atende vários clientes em uma mesma viagem.

Certamente é um tipo de transporte indispensável para a multimodalidade e para a intermodalidade.

Por que o transporte rodoviário de cargas é o mais utilizado no Brasil?

Porque além de ser o único modal que pode ser utilizado para levar a carga direto até o seu destino, também é utilizado como intermediário entre um modal e outro, como marítimo, para transporte de contêiner, e aéreo.

Além de permitir o acesso as mais remotas localidades do País é o que possui menor custo para manutenção e troca de peças. Também é o mais acessível, do ponto de vista do profissional autônomo.

O modal rodoviário é o mais utilizado para movimentar insumos por todo o País, principalmente pela ampla malha rodoviária que temos, o que significa uma maior cobertura de distribuição. Por meio de rodovias municipais, estaduais e federais, produtores podem facilmente distribuir as suas mercadorias entre os estados brasileiros.

É o modal preferido já que permite o transporte porta a porta (door to door), que desloca capacidades variadas de cargas – de um grande industrial a um produtor local; que tem o melhor custo/benefício, pois é muito flexível e oferece soluções sob medida para cada tipo de demanda; e ainda possibilita a realização de entregas programadas de acordo com cada necessidade.

A TSNLOG/MSBCLOG, empresa do Grupo Arsani, atua também no transporte rodoviário de cargas com rastreabilidade, de forma abrangente com veículos próprios, agregados e parceiros, visa sempre atender da melhor forma o embarque de pequenos volumes ou cargas de complemento, conforme a necessidade dos clientes em todo território nacional.

Garantimos a segurança e agilidade no envio de suas mercadorias.

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